sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Receita apreende R$ 32 milhões em produtos contrabandeados em SC em oito meses

Brinquedos, cigarros, bebidas e medicamentos estão entre as mercadorias mais apreendidas

Um volume de US$ 18,86 milhões (cerca de R$ 32,4 milhões) em produtos estrangeiros trazidos ilegalmente para Santa Catarina foi impedido de circular entre janeiro e agosto deste ano. As ações de fiscalização da Receita Federal, em parceria com as polícias federal, militar e rodoviária estadual, resultaram em 55 prisões e na apreensão de eletrônicos, produtos de informática, brinquedos, cigarros, bebidas e medicamentos.

Os números divulgados pela Receita mostram também o recorde de arrecadação no período: R$ 16,86 bilhões, originários, principalmente, da base tributária e do aumento das ações de fiscalização. A apreensão de eletrônicos e equipamentos de informática este ano ficou um pouco abaixo do que foi registrado em 2009, mas superou os números de 2008.

O ponto mais crítico para a entrada deste tipo de produto, diz Luiz Bernardes, superintendente da Receita em Santa Catarina e no Paraná, são os portos e a circulação interna, como o transporte vindo de cidades como Foz do Iguaçu para os mercados mais ao Sul.

As fiscalizações foram promovidas na fronteira terrestre, em aeroportos, portos e em ações feitas em parceria com as polícias nas BRs 101 e 116 (na região de Lages), especialmente.

Mesmo com os resultados positivos, as apreensões totais este ano foram US$ 1,7 milhão mais baixas do que no mesmo período de 2009. O superintendente da Receita para a região afirma que estas oscilações são comuns, porque os importadores ilegais combatidos em SC, por exemplo, acabam escolhendo portos em outros estados para tentar dar entrada aos produtos no país.

A Receita registrou um aumento na arrecadação de 16,9% no país entre janeiro e agosto, mas Santa Catarina conseguiu um desempenho ainda maior no período: 28,6%. Para Bernardes, os números revelam a força da malha econômica diversificada catarinense e o efeito de uma maior fiscalização da Receita.

JSC - Alessandra Ogeda

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