A promotoria da Infância e Juventude de Florianópolis informou nesta sexta-feira que remeteu uma representação judicial contra dois adolescentes de 14 anos acusados de estuprar uma menina de 13 anos em um apartamento de Florianópolis.
O caso gerou muita polêmica por se tratar de dois jovens de tradicionais famílias locais: um filho de um delegado de polícia na capital e outro pertencente à família Sirotsky, proprietária do grupo RBS. A própria rede de comunicação chegou a emitir um comunicado sobre a participação de um integrante da terceira geração da família no caso.
A decisão foi anunciada pela promotora Walkyria Danioelski hoje, mais de um mês após o início das investigações. Apesar de entender que houve "estupro com violência presumida" e que a adolescente não teria condições de se defender, a representação da promotoria não indica quais medidas punitivas podem ser aplicadas contra os dois adolescentes.
Os suspeitos permanecem com passaportes retidos, segundo a promotoria, e por isso não seria necessário que fossem removidos a centros de internação de menores infratores.
A representação foi remetida ao Juizado da Infância e Juventude. A magistrada Maria de Lourdes Simas Porto Vieira é quem decidirá se o processo seguirá adiante e apontará quais medidas socioeducativas eles deverão cumprir se forem condenados.
O caso teria ocorrido em um apartamento localizado na avenida Beira-Mar Norte, no centro de Florianópolis, no dia 14 de maio. No dia seguinte, a família da garota denunciou os dois menores à polícia. A promotora começou a investigar a suposta violência sexual no dia 2 de julho, em segredo de Justiça.
Portal Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário