O goleiro Bruno Fernandes, que está suspenso do Flamengo, chegou de cabeça raspada nesta quinta-feira ao DI (Departamento de Investigações) da Polícia Civil, em Belo Horizonte. Ele é suspeito de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, sua ex-amante.
O cabelo dele foi cortado nesta semana por determinação da Subsecretaria de Administração Prisional, que não permite "cabelo muito grande", segundo a assessoria. Ele cumpre prisão temporária na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG).
Ainda de acordo com procedimento padrão, o cabelo cortado foi queimado na frente de Bruno, para que não fossem geradas provas contra a vontade dele, como exames de DNA.
Também raspou a cabeça essa semana Luiz Henrique Romão, o Macarrão (braço direito de Bruno). Os outros homens envolvidos já haviam raspado a cabeça ao chegar à prisão. São eles: Marcos Aparecido dos Santos (o Bola), Wemerson Marques de Souza (o Coxinha), Flávio Caetano de Araújo, Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales (o Camelo).
Por meio de assessoria, o delegado Edson Moreira, que comanda as investigações, corrigiu a informação divulgada mais cedo pela própria polícia de que Bruno e os envolvidos citados, além de Dayanne Souza (mulher de Bruno), tenham ido ao DI para colher impressões digitais.
Segundo ele, na verdade, o grupo foi preencher um formulário com informações como profissão, salário, número de dependentes e eventuais doenças crônicas. O procedimento também serve para preparar o indiciamento dos suspeitos.
O único suposto envolvido que não foi levado ao departamento foi o primo adolescente do goleiro. Por ter menos de 18 anos, seu processo está separado e ele aguarda julgamento pelo Juizado da Criança e do Adolescente de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte).
O pai de Eliza, Luís Carlos Samudio, também foi ao DI hoje para acompanhar o andamento das investigações. Ele mora em Foz do Iguaçu (PR).
Eugênio Moraes/Hoje em Dia/Folhapress
Folha.com.br
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