Lendo hoje, artigo do colunista Moacir Pereira, no Jornal de santa Catarina, me senti um trouxa. A Celesc, que sempre tivemos o maior orgulho, a cada dia que passa surge nos noticiários envolvida em escândalos. Para se ter idéia do que estou falando, transcrevo, parte, do artigo do Moacir Pereira.
Dos catarinenses?
Um dos contratos mais comentados na Celesc é o da Monreal, de São Paulo. Cobrava faturas vencidas há mais de 90 dias. O contrato foi alterado, antecipando a cobrança pela Monreal para depois de 45 dias do vencimento. A esmagadora maioria dos inadimplentes tinha atrasos de 45 a 50 dias. Nos últimos seis anos, a Monreal levou R$ 180 milhões a título de comissão. Se mantida a inadimplência original de 90 dias, a comissão não teria chegado a um terço.
Os investidores costumam fazer comparativos com outras empresas do setor elétrico para provar que a Celesc é dominada pela política partidária, pelo corporativismo e pela falta de gestão empresarial. A empresa teve uma receita de R$ 3,660 bilhões em 2009. Já a Copel, do Paraná, registrou receita de R$ 5,617 bilhões, cerca de 70% a mais. A Cemig, de Minas, uma receita de R$ 11,705 bilhões, portanto, mais de 200%.
Quais os lucros alcançados pelas três empresas? A Copel chegou a R$ 1,026 bilhão, e a Cemig capitalizou lucro de 1,860 bilhão. A Celesc, de apenas R$ 127 milhões, menos de 10% da mineira. Dado mais gritante. O lucro acumulado da Copel nos últimos seis anos atingiu a fabulosa cifra de R$ 5,5 bilhões. Lucro que, destaque-se, remunerou os acionistas e acabou convertido em novos investimentos em melhoria do sistema de distribuição.
E vivem espalhando por aí que a Celesc é dos catarinenses.
Você pode ler o Artigo na integra, acessando o link http://bit.ly/cs28z2
É ou não é, revoltante, ver como os políticos tratam a coisa pública??
Leitor cobra
Na continuídade da leitura do Santa , me deparo com a carta do leitor Rogério Eduard Schaefer, que vale a pena ser lida
OBRAS PÚBLICAS (1)
Estamos em ano de eleições, e é quando aparecem as obras que deveriam ter aparecido há quatro anos. Ainda assim, comparando ao que a cidade precisa com urgência, são obras inúteis. Me deem uma explicação para os milhões que serão gastos na revitalização da Avenida Beira-Rio? Até onde vemos, esta rua é a menos problemática de Blumenau. Nesta semana, com as notícias sobre as enchentes, o secretário de Obras disse que Blumenau tem cerca de 2 mil ruas sem calçamento. Então, por que este dinheiro não é usado para fazer este calçamento? Parece irônico, mas Blumenau está se tornando a cidade dos elefantes brancos.
Rogério Eduard Schaefer
Coordenador comercial – Blumenau
Não tem como, não concordar com o Rogério. Está coberto de razão.
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