quinta-feira, 1 de julho de 2010

Preocupado, "criador" da vuvuzela pede uso com responsabilidade

Considerado o criador da versão atual da vuvuzela, Neil van Schalkwyk anda preocupado com as frequentes reclamações sobre possíveis riscos que o produto oferece à saúde. Segundo ele, a corneta não provoca nenhum dano se for utilizada de forma responsável.

"Desenvolvemos a vuvuzela para divertir os fãs de futebol, mas eles têm que usar com responsabilidade. É claro que é prejudicial soprar a corneta diretamente no ouvido de outra pessoa. Assim como é possível pegar germes se você emprestar sua vuvuzela para outro tocar, pois seria como beijar alguém", advertiu o empresário sul-africano.

Após muitas críticas durante a Copa das Confederações no ano passado, van Schalkwyk reduziu o barulho das cornetas que fabrica de 127 para pouco menos de 100 decibéis. De acordo com ele, apenas produtos falsificados podem comprometer a audição das pessoas.

"Há gente copiando a vuvuzela e oferecendo até cornetas fabricadas na China como se fossem as originais. Muitos destes produtos são feitos sem os cuidados necessários e acabam trazendo danos a quem usa", alertou.

A fábrica de van Schalkwyk, que já vendeu mais de 1,5 milhão de vuvuzelas no período da Copa do Mundo, negocia uma parceria com a Fifa. Segundo ele, a entidade já pediu algumas amostras para avaliar o interesse em promover a tradicional corneta sul-africana pelo mundo.

A expectativa do empresário é espalhar o produto pela Europa e pela América do Sul. Apesar das críticas, ele mantém a esperança de ver torcedores soprando vuvuzelas nos estádios brasileiros no Mundial de 2014.

Neil van Schalkwyk pede uso da vuvuzela com responsabilidade aos torcedores sul-africanos - Foto: Terraget

Portal Terra

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