Acidentes tiraram a vida de 52 pessoas neste ano, enquanto outras 38 morreram em homicídios
A escalada de mortes provocadas no trânsito ou por crimes nos últimos seis meses em Joinville acendeu o alerta. Os gráficos de homicídios e acidentes que resultaram em morte revelam que a violência urbana continua engordando os números que desafiam setores da segurança pública.
Assim como em anos anteriores, o trânsito novamente fez mais vítimas do que a criminalidade: foram 52 mortes em acidentes contra 38 assassinatos até as 21 horas de ontem.
Na divisão de homicídios da Polícia Civil, a pilha de investigações de assassinatos tem dois casos a mais do que havia no primeiro semestre de 2009. Com 11 homicídios, o mês de maio terminou como o mais violento do ano até agora e impulsionou as estatísticas do primeiro semestre.
A maior parte dos crimes se concentra na zona Sul da cidade. Somente os bairros Paranaguamirim e Floresta, juntos, somaram dez homicídios.
A região do Jardim Paraíso, na zona Norte, também voltou a ficar mais próxima do topo da lista de assassinatos com cinco ocorrências registradas no primeiro semestre. A situação pode não ser confortável, mas a população do bairro está longe de viver o terror que predominou nas ruas entre 2007 e 2008. Só naquele período, houve 11 homicídios no primeiro semestre de cada ano.
A polícia informa que a maioria dos homicídios em Joinville é motivada por acerto de contas ou tem ligação com drogas.
Exemplo seria o último assassinato ocorrido na cidade. João Carlos Lussoli, 33 anos, foi baleado dentro do carro no bairro Jardim Iririú, dia 22 de junho, quando estava com as duas filhas pequenas. Uma delas chegou a ser atingida por um tiro de raspão. Conforme a polícia, a vítima já esteve envolvida em roubo, furto a caixas eletrônicos e tráfico de drogas.
As exceções, como a morte da estudante Juliana Salamon, de 19 anos, são tratadas como prioridades. Do total de 38 assassinatos, sete têm suspeitos identificados e divulgados pela polícia.
AN.COM.BR - Reportagem: Roelton Maciel
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