segunda-feira, 5 de julho de 2010

Faema conclui relatório sobre árvores da Beira-Rio, em Blumenau

Ministério Público vai analisar laudo técnico para permitir ou não o corte de 74 plantas

Flamboyants, ligustros, champacas e outras árvores exóticas da Beira-Rio, em Blumenau, estão na lista negra do relatório técnico entregue pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema) ao Ministério Público Estadual, nesta segunda-feira à tarde. O documento recomenda a remoção das espécies que já apresentam problemas de fixação ou comprometimento da estrutura e dá preferência de preservação a árvores nativas como ipês amarelo e roxo, aroeira salsa, manacá e pata de vaca, que se adaptam melhor a áreas urbanizadas.

A discussão sobre cortar ou não as plantas surgiu dia 3 de junho, quando funcionários da empreiteira responsável pela revitalização da via derrubaram cinco árvores sem autorização ambiental. Órgãos de proteção ambiental reagiram e a Justiça garantiu temporariamente a permanência das espécies no leito do rio.

O próximo passo é agendar uma reunião entre o promotor da Defesa do Meio Ambiente, Luciano Trierweiller Naschenweng, a Faema e a Associação Catarinense de Preservação da Natureza (Acaprena) para discutir mudanças no projeto paisagístico de reurbanização da via. A data ainda não foi definida. Tomasoni antecipa que há dois destinos possíveis para as árvores: remoção definitiva ou realocação da planta no mesmo trecho, após a reurbanização.

Entenda o caso

- Dia 3 de junho, funcionários da empreiteira responsável pelos trabalhos de reurbanização da Beira-Rio removeram cinco plantas, conforme previsto no projeto da obra, mas sem autorização da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema). Uma cruz branca marcava o tronco das árvores que passariam por análise para corte

-  A Associação Catarinense de Preservação da Natureza (Acaprena) solicitou à prefeitura a revisão do corte. O Ministério Público Estadual foi acionado, determinando a suspensão imediata das derrubadas até que um estudo técnico detalhado fosse apresentado pela prefeitura. Um acordo assinado entre Ministério Público Estadual e Federal, Faema e Acaprena exigiu revisão do projeto de reurbanização da Beira-Rio

- A Faema se comprometeu em não autorizar nenhuma derrubada até que a promotoria se manifestasse

JORNAL DE SANTA CATARINA

Um comentário:

Anônimo disse...

A FAEMA NÃO CONSEGUE NEM SE QUER RESOLVER O PROBLEMA COM A LULI MALHAS, QUE LIBERA AQUELA AGUA POLUIDA NO RIBEIRÃO.
ACORDA BLUMENAU.