Erinei Domingos Solino, o Pingo, era investigado desde 1996
Erineu Domingos Soligo, o Pingo, considerado um dos principais fornecedores de drogas do Brasil e investigado desde 1996, foi preso pela Polícia Federal (PF) no Paraguai. Ele tinha o Sul do país como o principal mercado e distribuía drogas em Santa Catarina.
O tráfico alimentado pelo criminoso, que foi preso no sábado, é causa de homicídios por disputa por bocas de fumo, além de assaltos e furtos cometidos por dependentes.
O delegado Ildo Gasparetto, superintendente da Polícia Federal (PF) no Rio Grande do Sul, Estado que pediu a extradição do traficante, confirmou que Pingo atuava em Santa Catarina. Ele revela que foi comprovado o envio de drogas para Balneário Camboriú e região.
Além da conhecida rota terrestre, a quadrilha chefiada pelo criminoso recorria ao arremesso, como os policiais se referem quando a droga é jogada de um avião em movimento.
Barão
O superintendente lembra que Santa Catarina também servia como rota da droga que era levada para o Rio Grande do Sul. Gasparetto explica que Pingo era um barão da maconha. Com o tempo, acumulou capital e passou a intermediar a cocaína e pasta base para fazer crack produzidas no Peru, Colômbia e Bolívia.
A posição ocupada atraiu o Primeiro Comando da Capital e Fernandinho Beira-Mar, que firmaram parcerias.
Ele declara que a PF concentrará os esforços para impedir que a quadrilha volte a se reorganizar. Prender os grandes fornecedores e desmantelar as quadrilhas é a principal orientação, em substituição à antiga política de apreender grandes quantias de drogas.
A reorganização dos grupos é um dos temores do delegado de Repressão a Entorpecentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, Cláudio Monteiro. Ele afirma que se outra pessoa tomar a liderança da quadrilha, o envio de drogas será restabelecido.
Jornal de Santa Catarina – Reportagem: Felipe Pereira
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