Filho ganhou o nome do médico que a atendeu em Antônio Carlos, na Grande Florianópolis
Na manhã de quinta-feira, Daijane Santos Filgueira, 22 anos, entrou no único posto de saúde de Antônio Carlos, na Grande Florianópolis, para dar um basta nas fortes dores que sentia no abdômen. Quando saiu, estava com um filho nos braços.
Ela não sabia que estava grávida. Os primeiros indícios de que havia algo errado apareceram na madrugada, quando começou a sentir dor.
No início da manhã, telefonou para o posto e foi orientada a ir até lá, porque desconfiava-se de infecção urinária. Ao fazer exames, porém, o médico confirmou: ela não só estava grávida, mas também em pleno trabalho de parto.
— Foi a melhor surpresa que já tive na vida — admite o pai Marcos Santos Silva, 23 anos.
A cidade não tem hospital e a única referência é o Regional, em São José — a cerca de 45 quilômetros. Não dava tempo. Ela ficou de repouso, e o parto foi realizado por funcionários do Programa de Saúde da Família (PSF): dois clínicos gerais, um pediatra e quatro enfermeiros.
— Estávamos apreensivos. Não esperávamos por isso e sequer sabíamos com quantos meses de gravidez ela estava. A única certeza era de que o bebê estava vivo, porque os batimentos cardíacos apareceram no exame médico — conta a enfermeira Claudia Pacheco.
Este é o segundo filho de Daijane, que tem uma menina de três anos. A mulher conta que a menstruação era normal até cinco meses atrás e não procurou ajuda médica quando ela foi interrompida.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
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