106 Hidrômetros foram testados pelo Instituto de Metrologia de Santa Catarina, INMETRO e 64 aparelhos, 60%, marcavam um consumo menor do que era consumido pelo usuário e 23, 22%, dos aparelhos marcavam um consumo maior do que era consumido e consequentemente o cliente do SAMAE pagava um valor maior do que deveria.
Luiz Ayr Ferreira da Silva, Presidente do SAMAE de Blumenau, disse a reportagem do Jornal de Santa Catarina, que dos 80 mil aparelhos na cidade, cerca de 50 mil tem mais de cinco anos e precisariam ser trocados, mas que não tem recursos para a troca e que o valor de cada aparelho é entre R$70 e R$100,00, fora o custo de mão de obra.
Os testes foram feitos por solicitação da promotora de justiça Kátia Rosana Pretti Armang.
O mais incrível nessa história toda, é que:
1- quem deveria ser o maior interessado nesta avaliação, é o SAMAE, que sabe que depois de cinco anos de uso o aparelho deixa de ser confiável por causa do desgaste das peças internas, mas não estava nem aí.
2- Se o SAMAE sabe que os hidrômetros tem vida útil de cinco anos, porque não faz um caixa reserva para troca constante?
3- Quem irá pagar pelos prejuízos que o SAMAE vem tendo mês a mês com os 60% dos aparelhos que marcam a menos?
4- Quem irá ressarcir os consumidores que estão pagando todo mês um valor acima do que realmente consumiram?
O SAMAE a muito tempo, a meu ver, vem sendo sucateado e desprestigiado com nomeações políticas para o comando, em detrimento do técnico. Não é a toa, que a cidade, está nesta situação caótica também no abastecimento de água.
Falta boa vontade, ou conhecimento, aos administradores do SAMAE e falta vontade política do prefeito para fazer do SAMAE a melhor empresa pública de águas do Brasil.
O SAMAE, seus funcionários e Blumenau não merecem vivenciar essa situação de penúria.
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