Sou obrigado a colocar aqui essa matéria do Santa. Já abordei abaixo a prisão dos menores pela morte do taxista, mas você tem que ler a matéria completa do Jornal de Santa Catarina. Segue abaixo:
23/03/2010 | N° 11893
VIOLÊNCIA URBANA
Mãe entrega filho à polícia por morte de taxista
Garoto de 16 anos confessa ter matado para roubar e indica o primo de 17 como comparsa
BLUMENAU - Durante o plantão, de madrugada, o delegado Henrique Stodieck Neto atendeu a um telefonema na Central de Polícia. Do outro lado da linha, uma mãe contava que o filho de 16 anos era o responsável pela morte do taxista Jair Alvisi, 39 anos, dia 14. Logo que amanheceu, ontem, o delegado e uma equipe de investigadores foram até a casa da mulher, na Rua Victor Hering, Bairro Bom Retiro, para deter o rapaz, que apontou um primo de 17 anos como comparsa. Os jovens foram encaminhados ao Centro de Internação Provisória (CIP) de Blumenau e, por questão de segurança, ambos foram encaminhados a outra unidade, que não foi divulgada. Cerca de 30 taxistas comemoraram a solução para o caso ontem à noite, em passeata pelas ruas centrais da cidade.
– O adolescente confessou o crime. Disse que ele e o primo, de 17 anos, haviam matado porque queriam dinheiro para ir a uma festa. A princípio iriam assaltar alguém na Alameda Rio Branco, mas como ninguém apareceu, pensaram em um taxista. Os dois pareciam não se preocupar com o que tinham feito – contou Stodieck Neto.
E foi justamente a falta de emoção que deixou a mãe do adolescente mais chocada. Ela contou ao delegado que viu as reportagens sobre o crime e o filho chegou a rir da situação. Também foi rindo que o rapaz confessou o crime na frente da irmã e outros colegas, domingo de madrugada, em um ponto de ônibus da Rua 7 de Setembro. Ao cobrar uma dívida de um amigo, ele disse que se não recebesse mataria de novo, como fez com o taxista.
Polícia investiga quem forneceu arma aos jovens
– A irmã disse que ele estava bêbado e se vangloriava de ter assassinado o taxista e não ter sido preso – explicou o delegado.
A irmã contou para a mãe sobre as revelações do garoto e ela decidiu ligar para a polícia. Ele e o primo estavam em casa, na Rua Victor Hering, e foram levados para prestar depoimento. Ontem no final da tarde, os dois foram levados à Promotoria da Infância e Juventude para que seja determinado como pagarão pelo crime. O delegado contou ainda que os rapazes já tiveram passagens pela polícia, por tráfico de drogas.
Durante o depoimento, o rapaz de 16 anos disse que a arma foi conseguida com outro adolescente, de 17. Um homem de 19 anos também foi ouvido, indicado pelo adolescente de 16 anos como fornecedor da bala que matou o taxista. Como não há provas para mantê-lo preso, Stodieck teve que liberá-lo.
Os nomes dos suspeitos foram suprimidos em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente
daniela.pereira@santa.com.br
– O adolescente confessou o crime. Disse que ele e o primo, de 17 anos, haviam matado porque queriam dinheiro para ir a uma festa. A princípio iriam assaltar alguém na Alameda Rio Branco, mas como ninguém apareceu, pensaram em um taxista. Os dois pareciam não se preocupar com o que tinham feito – contou Stodieck Neto.
E foi justamente a falta de emoção que deixou a mãe do adolescente mais chocada. Ela contou ao delegado que viu as reportagens sobre o crime e o filho chegou a rir da situação. Também foi rindo que o rapaz confessou o crime na frente da irmã e outros colegas, domingo de madrugada, em um ponto de ônibus da Rua 7 de Setembro. Ao cobrar uma dívida de um amigo, ele disse que se não recebesse mataria de novo, como fez com o taxista.
Polícia investiga quem forneceu arma aos jovens
– A irmã disse que ele estava bêbado e se vangloriava de ter assassinado o taxista e não ter sido preso – explicou o delegado.
A irmã contou para a mãe sobre as revelações do garoto e ela decidiu ligar para a polícia. Ele e o primo estavam em casa, na Rua Victor Hering, e foram levados para prestar depoimento. Ontem no final da tarde, os dois foram levados à Promotoria da Infância e Juventude para que seja determinado como pagarão pelo crime. O delegado contou ainda que os rapazes já tiveram passagens pela polícia, por tráfico de drogas.
Durante o depoimento, o rapaz de 16 anos disse que a arma foi conseguida com outro adolescente, de 17. Um homem de 19 anos também foi ouvido, indicado pelo adolescente de 16 anos como fornecedor da bala que matou o taxista. Como não há provas para mantê-lo preso, Stodieck teve que liberá-lo.
Os nomes dos suspeitos foram suprimidos em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente
daniela.pereira@santa.com.br
DANIELA PEREIRA
Comentário: Parabéns a essa mãe, que mesmo com o coração partido, fez o que era certo. Se todas as mães e pais fossem assim, tenho certeza, que a marginalidade em nosso Brasil seria muito menor. Que exemplo de MÃE. Parabéns a ela.
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