Entre a madrugada e o início da manhã os termômetros atingiram 7,7 graus Celsius negativos
Mais uma vez Urupema, na Serra Catarinense, registrou a menor temperatura de todo o país. Entre a madrugada e o início da manhã desta quinta-feira os termômetros atingiram 7,7 graus Celsius (ºC) negativos na cidade, que no dia anterior, recebeu destaque por ter registrado a menor temperatura desde o início do ano em cidades brasileiras: 0,1ºC abaixo da marca de hoje.
Outras 14 cidades em que estão instaladas estações meteorológicas na Serra, Oeste, Meio-Oeste e Planalto, também tiveram mínimas negativas (veja no quadro abaixo). A baixa temperatura fez com que os campos amanhecessem cobertos por uma fina camada de gelo e houve a formação de geada no interior do Estado.
Em São Joaquim e Urubici, principais destinos turísticos nesta época do ano, as menores marcas da madrugada ficaram em torno dos - 2ºC.
Apesar do frio não ter batido recordes, foi o suficiente para congelar o lago da praça central da primeira cidade. Por volta das 10h, os termômetros de rua marcavam zero grau Celsius em São Joaquim.
Segundo o meteorologista Leandro Puchalski, da Central RBS de Meteorologia, as temperaturas não diminuem muito na região Serrana à tarde. As máximas não devem passar dos 9ºC, mesmo com o predomínio do sol.
Mais para o final do dia, áreas de instabilidade em formação na divisa com o Paraná avançam para o Estado, provocando a formação de nuvens e possibilidade de chuva em todas as regiões, especialmente no Norte.
Para a sexta-feira, adianta o especialista, as temperaturas não devem ficar tão baixas durante a madrugada e o amanhecer. A chance do registro de mínimas negativas pelo terceiro dia consecutivo é remota, assim como a possibilidade de neve, por causa da perda de intensidade do frio.
Como o tempo segue instável, com grande variação de nuvens e chuva, as temperaturas não sofrem grande oscilação durante o dia.
Perigo nas estradas
Com as baixas temperaturas há a possibilidade da formação de uma fina camada de gelo sobre trechos de rodovias que cruzam as cidades mais frias do interior do Estado, principalmente na Serra. O motorista precisa ficar atento.
Um dos trechos onde há registros do fenômeno é na SC-438, na Serra do Rio do Rastro, no Sul do Estado.
DIARIO.COM.BR
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