segunda-feira, 21 de junho de 2010

Com sucesso na Copa, chineses expandem exportação de vuvuzelas

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A vuvuzela ficou famosa na Copa da África do Sul, mas são importadas da China. Os produtores reconheceram que o Mundial gerou grandes lucros e apostam em repetir o sucesso vendendo mais instrumentos durantes os campeonatos europeus.

Calcula-se que 90% das vuvuzelas sejam importadas da China, mas sua popularização na Copa ameaça aumentar sua presença em todo o mundo.

Segundo o jornal "China Daily", no Reino Unido uma nova vuvuzela é comprada a cada dois segundos, enquanto sites de compra pela Internet, como o Amazon, multiplicaram por dez as vendas do instrumento.

Espectadores, canais de televisão e até jogadores, como o capitão da seleção francesa, Patrice Evra, se queixaram do som irritante das vuvuzelas.

Mas a imprensa oficial chinesa se mostrou a favor delas, assegurando que "enriquecem as experiências dos torcedores na Copa do Mundo, criando maior participação".

Inclusive, segundo o jornal, há torcedores chineses que tocam o instrumento enquanto veem as partidas pela televisão, para sentir-se "como se estivessem no estádio".

Torcida "made in china"

Entre produtos que marcam a presença do país asiático na Copa-2010, estão as inúmeras bandeiras espalhadas entre os torcedores. O continente africano é um dos mercados prioritários para produtos e investimentos chineses.

No ramo publicitário, a China também se faz aparecer nesta Copa. A empresa Yingli Solar é a primeira chinesa a patrocinar o Mundial em toda a história. Especializada em energia solar. a empresa também é a primeira companhia de energias renováveis presente em um evento esportivo deste porte.

Já o gigante das telecomunicações Huawei, em cooperação com a MTN, fornece aos jornalistas os equipamentos necessários para transmitir suas informações pela internet.

No entanto, uma contribuição da qual os chineses talvez não se sintam tão orgulhosos são as falsificações de camisetas, do mascote da Copa e de produtos com direitos da Fifa e de outras marcas.

Fonte: Folha.com

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